O Dia dos Povos Indígenas, celebrado em 19 de abril, é um momento para reconhecer e celebrar a rica cultura, história e resistência dos povos originários do Brasil. Este ano, a data ganha ainda mais significado com a nova denominação oficial, que substitui o antigo “Dia do Índio”.
A mudança visa reconhecer a diversidade dos povos indígenas brasileiros, que vão muito além da imagem estereotipada do “índio genérico”. São mais de 305 povos, cada um com sua própria língua, cultura, tradições e cosmovisão.
Até 2022, a data era oficialmente conhecida como o “Dia do Índio”, mas o termo era considerado problemático por ser genérico e preconceituoso, além de não considerar a diversidade das etnias indígenas.
A Lei 14.402, promulgada em julho de 2022, mudou a nomenclatura para “Dia dos Povos Indígenas”. Essa alteração reflete o reconhecimento das múltiplas etnias e tira o tom pejorativo da palavra “índio” atribuída pelos colonizadores nas Américas.
Defensores das causas indígenas argumentam que essa mudança representa uma expressão que considera a diversidade dos povos indígenas que vivem no Brasil.
No Brasil, os povos indígenas representam cerca de 0,5% da população, mas ocupam cerca de 13% do território nacional. São guardiões da floresta amazônica e de outros biomas importantes, e sua luta pela preservação do meio ambiente é fundamental para o futuro do planeta.
Apesar dos desafios que ainda enfrentam, como a invasão de suas terras, o desmatamento e a discriminação, os povos indígenas resistem e se organizam para defender seus direitos e construir um futuro melhor.
Sonia Guajajara reforça agenda de lutas:
A ministra Sonia Guajajara destaca que, apesar do momento de protagonismo dos povos indígenas, ainda existem questões estruturais e problemas históricos decorrentes do abandono.
O Brasil tem cerca de 1,7 milhão de pessoas indígenas, representando 0,83% da população total do país
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