Integrantes da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados pediram vista nesta terça-feira (26) e adiaram, em duas sessões, a votação da prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido).
Preso neste domingo (24), Brazão foi apontado pela Polícia Federal (PF) como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, morta em 2018. O parlamentar era filiado ao partido União Brasil, mas foi expulso em razão dos últimos acontecimentos.
Apesar do relator do processo, deputado Darci de Matos (PSD), ter afirmado que era a favor da prisão de Brazão, outros membros da CCJ não entraram em um acordo e um pedido de vista foi feito pelo deputado Gilson Marques (Novo).
Posicionamento de Lira
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), afirmou que o adiamento da análise do colegiado não será utilizado para beneficiar o réu. “Não há de se fazer nenhuma batalha por isso, porque enquanto a CCJ não liberar para apreciação do plenário, o desfavor corre contra o parlamentar que está preso”, disse em coletiva de imprensa.
Fonte: M1 | Foto: Lula Marques/Agência Brasil