Um novo padrão que substitui as pretéritas formas de negociações de créditos nos meios comerciais vigentes.
A introdução deste tipo de moeda plástica no mercado, é de se desconfiar se traz ascensão ou queda.
É sabido que, por traz desta prática, existem grandes financiadores e lucradores que não perdem a oportunidade de vender a tal “facilidade”. Um serveiro para produzir consumidores compulsivos. Estes são ofuscados pelas vitrines de lojas e poderão sere o nós do amanhã.
O cartão de crédito foi viralizado como passaporte comercial. Permitindo crédito fácil sem hipoteca ou aval.
Tem a prerrogativa do triplo benefício: para o consumidor, fora da dependência do aval; para o comerciante, a vontade de faturar mais e para as operadoras de crédito, de vento em popa. Voa alto nas asas da lucratividade diária.
Os usuários terão que redobrar a atenção e o cuidado com esta tal facilidade para compras. O que hoje parece fácil, amanhã poderá se tornar um verdadeiro pesadelo.
Passou o cartão? A fatura irá chegar. Não tem como escapar.
Este tal dinheiro de plástico é uma navalha nas mãos de quem não sabe usar. O corte pode ser profundo e difícil de cicatrizar.
Mais um inadimplente, um enfermo comercial no leito do Cerasa é ruim.
24 de fevereiro de 2023, Vitória da Conquista – BA
Autor: Ricardo Gonçalves Farias