Autor: Lula BonfimBNoticias | Foto: Rodrigo Maia / Câmara dos Deputados
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) rejeitou, neste sábado (16), o pedido de uso emergencial da vacina russa Sputnik V, feito pelo laboratório União Química. Segundo a autarquia federal, os documentos não apresentam os requisitos mínimos exigidos para submissão e análise.
“O pedido foi restituído à empresa por não atender os critérios mínimos, especialmente pela falta de autorização para a condução dos ensaios clínicos fase 3, a condução em andamento no país e questões relativas às boas práticas de fabricação”, disse a agência reguladora.
A Anvisa também afirmou que está aguardando o envio de documentos para autorizar o início das pesquisas de terceira fase da Sputnik V no Brasil. “No dia 31/12/2020, a empresa pediu a autorização de pesquisa. Esse processo já foi analisado pela Anvisa. Entretanto, foi identificado que há documentos faltantes. Assim, no dia 4/1/2021 a Agência solicitou que o laboratório apresentasse as informações faltantes e complementares”.
Uma nova documentação ainda não foi encaminhada para a agência, que espera a complementação das informações para autorizar o início das pesquisas.
A BAHIA E A SPUTNIK
O governo do estado prometeu que entraria com uma ação, ainda hoje, no Supremo Tribunal Federal (STF), para viabilizar a aprovação do uso emergencial da Sputnik V. A Bahia contesta a não inclusão da agência regulatória russa no rol de agências internacionais com convalidação automática no Brasil.
Em setembro, o governo da Bahia e o Fundo Soberano da Rússia assinaram um acordo de cooperação para o fornecimento de 50 milhões de doses da Sputnik V. O plano é que a Bahiafarma seja a responsável pela comercialização do imunizante russo em território brasileiro