Autor: Tico Oliveira | Foto: Divulgação
Havia um fariseu chamado Nicodemos, uma autoridade entre os judeus.2 Ele veio a Jesus, à noite, e disse: “Mestre, sabemos que ensinas da parte de Deus, pois ninguém pode realizar os sinais miraculosos que estás fazendo, se Deus não estiver com ele”.
3 Em resposta, Jesus declarou: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo”.
4 Perguntou Nicodemos: “Como alguém pode nascer, sendo velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe e renascer!”
5 Respondeu Jesus: “Digo-lhe a verdade: Ninguém pode entrar no Reino de Deus, se não nascer da água e do Espírito. 6 O que nasce da carne é carne, mas o que nasce do Espírito é espírito.
Essa passagem bíblica nos reforça neste instante de tantas mortes e desespero que realmente as pessoas e principalmente os políticos tem que renascer no sentido de ajudar o próximo, e deixar pra trás a condição egoística da carne, do poder só pelo poder, para o seus e coligados na condição do apoio popular. A famosa panelinha para gerir o dinheiro público se instala a cada instante, mesmo diante de uma pandemia que estamos vivenciando cenas absurdas na política nacional. E quero ser bem explicito na nossa política municipal que continua viciada no “toma lá dá cá” de cargos de familiares de vereadores e cabos eleitorias e principalmente na vaidosa fama de ser o melhor ou o melhorzinho, com o voto de um povo que sofre com a falta de apoios de auxílios, sextas básicas, vacina e do rango na mesa a cada dia.
Pois muito bem, disse que o ladrão não avisa a hora que vai chegar e por isso o cidadão tem que estar sempre atento para esses que se dizem políticos de fé e honra aos mandamentos da boa ação ensinada pelo mestre. Eles antes de se elegerem colocam as imagens de santinhas no colete e até no colarinho da humildade se dizendo compromissados com o bem estar social, e gritam em palanques online ou presencial “Deus está na frente” “Deus acima de tudo”. Mas, na realidade quando assumem o poder de protegerem o povo, e principalmente as verbas públicas, se esquecem dos mandamentos espirituais de repartir o pão e dar oportunidades a uma geração que sofre a cada dia com a falta de critérios e de espaços para doar seu tempo trabalhando por dias melhores. É gritante a falta de respeito para com a lei no sentido de homenagear parentes e aderentes nos cargos públicos, como se dividir o pão seja a palavra entre só os seus familiares e amigos próximos, que perpetuam no poder em troca de apoios de votos. A mesa continua farta nas residências dos que tem a caneta para nomear cargos e salários, infelizmente nós estamos assistindo a falta de ética na cidade de Vitória da Conquista, tanto no legislativo, quanto no executivo que não respeita a harmonia dos poderes constituídos. Quando temos uma súmula do STF Número 13 que proíbe a indicação de parentes para cargos comissionados ou de confiança, percebemos que a enganação continua na carne dos políticos que se elegem falando e pregando em palanque o espirito de Deus para ajudar o próximo.
Na verdade, a carne é o sacrifício do voto do povo, que fica na mesa dos políticos que tem a caneta para negar pós eleição o compromisso do espirito da divisão de pão com união e harmonia para vencer principalmente neste momento o vírus que é invisível que nem o vento que sopra de um lado ou do outro, mas ninguém sabe como veio e para onde vai soprar, como Jesus disse, é preciso nascer de novo para ter a certeza que não vai decretar, por exemplo aberturas de templos religiosas restringindo presenças quando o templo é um só corpo na condição da igreja de Deus Pai todo poderoso de todos sem distinção de raça ou cor .
Na minha opinião, os templos religiosos neste momento de super infecções não deveriam ser abertos com privilégios para poucos no mundo que podemos assistir cultos e missas via home office, ou pela tv aberta de casa evitando a propagação do vírus.
Os políticos antes falam que Deus está à frente, mas depois de eleitos querem passar na frente de Deus restringido a possibilidades dos humildes fiéis de se ajoelharem no templo sagrado para todos aqueles justos que terão um só templo de paz e harmonia eternamente, está faltando paciência e respeito ao próximo para conseguir vencer o vírus que por muito tempo ainda estará entre o povo das nações matando e dando exemplo de que só ganha a guerra aqueles que recuam para avançar.
Infelizmente diante da pandemia do vírus mortífero da covid 19 estamos prestes a vivenciar políticos que irão pagar com crimes de responsabilidades, por terem atitudes nefastas querendo o poder pelo poder, sem respeito as condições com incredulidade matando a respiração da sustentabilidade da paz das criancinhas. A morte do poder é certa, sendo condenados e traídos pela própria língua do pretenso poder da canetinha azul.