Autor: BNoticias | Foto: Divulgação / SSP-BA
Presos na manhã desta sexta-feira (8), os dois policiais civis são acusados de receber propina de R$ 220 mil para não incinerar uma plantação de maconha em Seabra, na Chapada Diamantina. Segundo o Ministério Público do Estado (MP-BA), um empresário conhecido da região, que também não teve o nome divulgado, também foi preso dentro da Operação Casmurro.
Ele é acusado de negociador entre um traficante e os agentes, além de oferecer a quantia aos investigadores. O caso ocorreu em junho do ano passado quando a polícia encontrou uma “extensa plantação de maconha” no povoado de Baixio da Aguada, na zona rural de Seabra. A estimativa é que a roça gerasse três toneladas de maconha.
Ainda segundo o MP-BA, os policiais permitiram a colheita do restante das drogas, e ainda ajudaram a transportá-las dentro das viaturas da polícia. A carga seria armazenada primeiro em uma propriedade rural do empresário, até que fossem finalmente enviadas para Salvador. Com base nos relatos, a Vara Crime da Comarca de Seabra autorizou os pedidos de prisões temporárias dos dois policiais civis e do empresário, além dos mandados de buscas e apreensões em endereços residenciais e outras propriedades dos investigados.
Os policiais integram a 13ª Coorpin de Seabra. Já o empresário é tido como alguém influente e de “livre trânsito nas dependências da referida Unidade Policial”, diz o MP-BA.