Autor: Metro1 | Foto: Reprodução
Depois de um ano de pandemia, os relatos de questões ligadas à saúde mental cresceram. Os casos das chamadas patologias mentais, no entanto, não cresceram. Foi o que explicou o neurocientista Ricardo Chemas, entrevistado de hoje (11), no Jornal da Cidade. “A incidência das patologias mentais não aumentou por conta da pandemia, porque elas são de base genética. Apesar disso, existe uma pressão psicológica sobre todos por conta da pandemia, que é inegável”, disse o professor.
Sobre a própria pandemia, Chemas apontou questões que geraram consequências negativas para o país. “Nós não somos o melhor exemplo do mundo para tipificar uma conduta de combate a pandemia. As primeiras iniciativas foram tímidas, não foram suficientemente agressivas, nem a população foi alertada a tempo do real perigo e gravidade que a pandemia. É uma situação extremamente grave, e nenhum alerta que se faça é suficiente para esse momento”, explicou.
Também médico, e adepto do uso de homeopatia e outras técnicas de saúde, o professor chamou atenção para a ausência de técnicas já comprovadas para tratamento do vírus, para além da vacina. “Cada técnica serve para alguns casos, e não para todos. Não existe uma solução fácil para a Covid-19. Ninguém ainda sabe qual a estratégia definitiva para inativar esse vírus de forma a tornar isso uma arma química eficaz, que consiga debelar a doença uma vez o indivíduo esteja infectado. Esse é o grande desafio no momento”, acredita o cientista.