O empresário e proprietário de um ferro-velho em Pirajá, Marcelo Batista da Silva, investigado pelo duplo homicídio de Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz, foi solto nesta quinta-feira, 11.
Embora investigado pela morte dos funcionários, a prisão preventiva estava relacionada à tentativa de matar outras três pessoas, duas delas, também ex-funcionárias de sua empresa, que escaparam de disparos de arma de fogo..
Segundo a decisão judicial na qual o Portal A TARDE teve acesso, Marcelo foi solto porque os fundamentos que justificavam a prisão preventiva não existem mais. Ele já havia tido a prisão revogada em outro processo e estava sujeito a medidas cautelares menos rigorosas.
Diante disso, o juiz responsável pelo caso, Paulo Sérgio Barbosa de Oliveira, considerou que não havia risco suficiente à ordem pública ou à investigação que exigisse mantê-lo preso.
Entenda os principais pontos da decisão:
1. Recebimento da denúncia
O Ministério Público denunciou Marcelo Batista da Silva e Josué Xavier Pereira por homicídio qualificado, tentativa de homicídio (três vezes), dano qualificado e fraude processual.
O juiz confirmou que a denúncia atende aos requisitos legais e que havia indícios suficientes de autoria e materialidade, permitindo que o processo siga adiante.
2. Pedido de manutenção da prisão preventiva
O Ministério Público pediu que a prisão preventiva de Marcelo fosse mantida para garantir a ordem pública e a instrução criminal.
O juiz verificou que em outro processo a prisão de Marcelo já tinha sido revogada e substituída por medidas cautelares menos gravosas.
Juiz concluiu que os motivos para manter a prisão não existem mais e, portanto, indeferiu o pedido de prisão preventiva, mantendo Marcelo em liberdade
Relembre prisão
A prisão preventiva de Marcelo foi decretada em 25 de agosto e cumprida no dia seguinte, 26, quando ele foi localizado em seu ferro-velho durante operação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Fonte: A Tarde | Foto: Reprodução Redes Sociais