A defesa do empresário Sidney Oliveira, dono e fundador da Ultrafarma, conseguiu um habeas corpus nesta sexta-feira (22) e, com isso, ele não precisará pagar a fiança de R$ 25 milhões por sua soltura.
A decisão de suspensão da exigência de pagamento de fiança é em caráter liminar – ou seja – até o julgamento final do caso. Na quinta-feira (21), o Ministério Público fez novo pedido de prisão contra Sidney após ter constatado que o empresário não havia pago a fiança.
Já na sexta-feira passada (15), a Justiça determinou a soltura dele e de Mario Otávio Gomes, diretor estatutário do grupo Fast Shop, sob condição de usarem tornozeleira eletrônica e pagarem fiança de R$ 25 milhões.
O caso
O empresário Sidney Oliveira, fundador e dono da rede de farmácias Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira (12) em sua chácara em Santa Isabel, na Grande São Paulo. A ação faz parte de uma operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que investiga um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais da Secretaria da Fazenda do Estado.
Segundo o MP-SP, o esquema era liderado por Artur Gomes da Silva Neto, auditor fiscal e supervisor da Diretoria de Fiscalização (DIFIS), também preso na operação. Ele é acusado de facilitar irregularmente a quitação de créditos tributários em troca de propinas que, desde 2021, teriam somado cerca de R$ 1 bilhão. Outro alvo preso foi Mario Otávio Gomes, diretor do grupo Fast Shop.
Fonte: Metro1 | Foto: Reprodução/Ultrafarma