Nova descoberta é encontrada em destroços do Titanic
Dia a Dia

Nova descoberta é encontrada em destroços do Titanic

Um dente gigante com detalhes dourados foi encontrado entre os destroços do Titanic e vem despertando a curiosidade de cientistas e fãs da história do navio.

A estrutura, que pode ser o fóssil de um megalodonte ou uma joia valiosa, foi revelada por um escaneamento 3D feito com mais de 700 mil imagens submarinas.

O objeto misterioso surgiu durante um mapeamento detalhado do fundo do oceano, conduzido pela empresa britânica Magellan Ltd. A descoberta reacende o interesse por relíquias que afundaram com o transatlântico em 1912.

Escaneamento revela detalhe inédito nos destroços
Durante mais de 200 horas de trabalho contínuo, um submarino controlado remotamente fotografou os destroços do Titanic em alta resolução. O objetivo era criar uma réplica digital completa do naufrágio, e o resultado foi um modelo 3D com riqueza de detalhes nunca vista antes.

Foi nesse processo que os especialistas notaram uma forma incomum entre os escombros: um objeto dourado e alongado, com aparência semelhante à de um dente de tubarão gigante. A hipótese mais surpreendente? Pode se tratar de um dente fossilizado de megalodonte, um tubarão pré-histórico que viveu há milhões de anos.

Poderia ser uma joia de passageiro do Titanic?
Embora a possibilidade de um fóssil impressione, outra teoria ganhou força: o objeto pode ser uma joia personalizada, talvez levada por um dos passageiros do Titanic. Segundo os responsáveis pelo escaneamento, a peça tem características que lembram um amuleto ou item de uso pessoal.

A Magellan Ltd., empresa por trás do projeto, pretende usar inteligência artificial para comparar o dente dourado com imagens antigas de passageiros, em busca de uma possível identificação. “Mapeamos tudo detalhadamente”, declarou ao História Net Richard Parkinson, CEO da companhia.

Kate Winslet se emociona ao lembrar ataques por seu peso em ‘Titanic’: ‘Horrível’
Tecnologia ajuda a recontar a história do navio
Mais do que uma curiosidade isolada, o modelo 3D do Titanic representa um avanço significativo para o estudo do naufrágio. Pela primeira vez, os engenheiros têm acesso a dados visuais completos que podem indicar como o navio se partiu em dois antes de afundar.

“Agora temos dados reais que os engenheiros podem usar para investigar exatamente como o navio se partiu em dois e afundou”, afirmou o pesquisador Parks Stephenson ao História Net. A expectativa é que a tecnologia ajude a resolver lacunas históricas e a preservar a memória do transatlântico que marcou uma era.

Fonte: Correio24hrs | Foto: Flickr