A médica paraense Lana Tiani Almeida da Silva não poderá exercer a profissão de medicina por seis meses, após uma decisão tomada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). A profissional foi submetida a Interdição Cautelar Total do exercício de médica desde o dia 20 de fevereiro, quando o documento tornou-se público. O CFM confirmou a informação ao G1 nesta sexta-feira (7).
Uma Interdição Cautelar Médica é uma forma do Conselho Federal de Medicina proteger a sociedade ou o próprio médico de uma situação considerada insegura.
O afastamento aconteceu após um vídeo viralizar em outubro de 2024, onde a médica afirma que o câncer de mama não existe e que o exame de mamografia causava uma séria inflamação nas mamas, pedindo para que as mulheres não o fizessem mais.
Em novembro do mesmo ano, o Tribunal de Justiça do Pará atendeu a um pedido do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e determinou que a médica retirasse os conteúdos enganosos das redes sociais, sob a pena de multa diária de R$ 1.500 em caso de descumprimento.
Fonte: Metro1 | Foto: Reprodução/Redes Sociais