Uma força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública (SSP) investiga 13 policiais suspeitos de envolvimento no assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do PCC, morto no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na última sexta-feira (8). Entre os investigados estão oito policiais militares que escoltavam o empresário e ainda cinco policiais civis denunciados por ele por corrupção. Parte dos agentes foi afastada, mas o número exato não foi divulgado.
Vinicius havia firmado uma delação premiada com o Ministério Público, em que revelou que policiais civis teriam cobrado R$ 40 milhões para interromper investigações contra ele, além de um áudio em que um advogado ligado à facção criminosa oferecia R$ 3 milhões para um policial civil assassiná-lo. As denúncias e a recusa do empresário em pagar as propinas estão sendo analisadas como possíveis motivações para o crime.
O caso está sendo tratado como homicídio e lesão corporal, já que o atentado também resultou na morte de um motorista de aplicativo e feriu três pessoas. Imagens de câmeras de segurança mostram dois homens encapuzados e armados com fuzis fugindo após o ataque. A força-tarefa apura a conexão entre os policiais investigados, membros da facção e outros suspeitos no planejamento e execução do crime.
Fonte: M1 | Foto: Reprodução