A Polícia Federal (PF) prendeu o narcotraficante brasileiro Ronald Roland, suspeito de abastecer cartéis de drogas no México e de comandar um mega esquema de lavagem de dinheiro com empresas de fachada. Uma loja de biquínis no litoral de São Paulo era usada como fachada e tinha até a compra de um avião. Na matéria exibida pelo Fantástico, no último domingo (7), segundo a polícia, em cinco anos ele movimentou uma fortuna de R$ 5 bilhões.
Em 2019 Roland já havia sido preso após a mulher dele da época compartilhar a localização dos dois em um post na rede social. Desta vez ele foi preso durante a operação da Polícia Federal que aconteceu em sete estados, com apreensão de dinheiro, joias, armas, 34 carros, um barco e dois aviões, terminando com oito pessoas foram presas.
Ronald Roland, que sempre foi discreto, chamou a atenção da Polícia Federal quando se mudou para Uberlândia, Minas Gerais. Uma casa ampla em um condomínio de alto padrão em Uberlândia era o refúgio de um morador que gostava de ostentar. Segundo o delegado Ricardo Ruiz da Polícia Federal em Uberlândia, o foco da operação que prendeu Ronald foi o combate à lavagem de dinheiro do patrimônio amealhado com a vida criminosa que ele teve.
Ronald Roland, 50 anos, tem uma extensa ficha criminal. Até os anos 2000, ele era investigado pela Polícia Civil de São Paulo por crimes contra a ordem econômica: sonegação de impostos; corrupção ativa; associação criminosa; falsidade ideológica. A partir de 2012, já como piloto de avião, passou a ser monitorado pela Polícia Federal por envolvimento com o tráfico internacional de drogas. Em nota, a defesa de Ronald Roland e da esposa Andrezza disse que não vai se manifestar, por enquanto, porque não teve acesso a todo o processo.
Fonte: M1 | Foto: