A Campanha de Vacinação contra a Poliomielite encerra nesta sexta-feira (14), mas a adesão do público em Vitória da Conquista ainda está abaixo do esperado.
Apenas 4.571 crianças de até quatro anos foram vacinadas contra a doença, equivalente a apenas 19,52% do total de 24.328 crianças dessa faixa etária no município. A meta da campanha é de alcançar, no mínimo, 95% desse público-alvo.
A poliomielite é uma doença grave que causa a paralisia flácida e, em geral, acomete os membros inferiores, de forma assimétrica e irreversível. A vacinação é fundamental para a redução do risco de reintrodução do poliovírus no Brasil, uma vez que a doença foi eliminada no país desde 1994, por conta da vacinação. Mas isso não significa que o perigo não exista, porque, em 2023, o Brasil foi classificado como de alto risco para a reintrodução do poliovírus pela Comissão Regional para a Certificação da Erradicação da Poliomielite na Região das Américas (RCC).
Por isso, nesses últimos dias de campanha, os pais e responsáveis não podem deixar de levar as crianças de 2 meses a 4 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) ao posto de saúde mais próximo de casa, para garantir a imunização. Para todas as crianças de 1 a 4 anos será feita a vacinação com a gotinha (VOP). Já as crianças menores de um ano terão o cartão de vacina avaliado pela equipe de vacinação e, caso seja necessário, será feita a atualização da vacina de polio inativada (VIP).
Neste ano, o Ministério da Saúde está fazendo o processo de transição para a substituição das duas doses de reforço da vacina VOP de gotinha, para apenas um reforço com vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável. Essa mudança será feita gradualmente, no 2º semestre de 2024, e a partir daí, o esquema vacinal e a dose de reforço serão feitos exclusivamente com VIP. Por isso, é importante que a caderneta já esteja atualizada.
As vacinas utilizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) são seguras e eficazes na proteção contra a poliomielite.
Fonte: Ascom/PMVC | Foto: Ascom/PMVC