Durante o depoimento à Polícia Federal na segunda-feira (11), o tenente-coronel Mauro Cid respondeu a todas as perguntas da corporação. Em sua oitiva, que durou cerca de 9 horas, ele deu mais detalhes sobre o envolvimento de militares em planos golpistas e comentou sobre as polêmicas das joias e do cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e familiares.
As informações são do G1. De acordo com a reportagem, Cid teria afirmado que o entorno do ex-presidente já havia sido alertado que não haveria nenhuma fraude nas urnas eletrônicas e que o sistema era seguro. Apesar disso, segundo o tenente-coronel, o plano golpista teria continuado.
Investigadores da PF apontam ainda que o ex-ajudante de ordens relatou que o ex-comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, era contra o golpe, o que havia sido observado após analise de mensagens de interlocutores de Bolsonaro no celular de Mauro Cid.
Este foi o sétimo depoimento do investigado à PF e está entre os mais longos desde o primeiro, que ocorreu no dia 3 de maio de 2023. Com a oitiva, o acordo de colaboração premiada permance válido. Apesar disso, os benefícios só serão definidos ao final do inquérito, quando a utilidade das informações prestadas por Cid serão analisadas.
Fonte: Mtr1 | Foto: Divulgação/Antônio Cruz/Agência Brasil