O primeiro tenente Osmar Crivelatti, assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não vai depor na sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do 8 de Janeiro desta terça-feira (19).
A decisão acontece após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça definir que o comparecimento não é obrigatório, a pedido da defesa de Crivelatti.
Crivelatti foi o funcionário que assinou a retirada de um Rolex do acervo de presentes oficiais da presidência em junho do ano passado. O presente foi dado pelo rei da Arábia Saudita, Salman bin Abdul-Aziz em uma viagem oficial em 30 de outubro de 2019. Crivelatti se tornou alvo da Polícia Federal (PF) em agosto, por suspeita de envolvimento na tentativa de comercialização ilegal de joias recebidas pelo ex-presidente.
Um relatório da e-Financeira da Receita Federal, recebido pela CPI do 8 de janeiro e obtido pelo portal G1, aponta que Osmar Crivelatti movimentou quase R$ 2,7 milhões em suas contas correntes entre 2021 e junho de 2023. Somente entre janeiro e junho de 2023, Crivelatti movimentou R$ 894.861,12 entre débitos e créditos em suas contas correntes. O valor corresponde a 59 meses de rendimentos mensais do militar.
FOnte: Metro1 | Foto: Reprodução YouTube Exército Brasileiro