Antes, o nome era ‘Patroas 35%’. Após decisão da Bahia, elas alteraram para ‘Festa das Patroas 35%’; cabe recurso.
Maiara e Maraisa mudaram o nome de um álbum que elas têm com Marília Mendonça. Antes, o nome era “Patroas 35%”. Após Justiça da Bahia proibi-las de usar a marca, elas alteraram para “Festa das Patroas 35%”. Em um post nas redes sociais, Maraisa compartilhou um print da nova marca (veja abaixo).
“A história já está feita”, escreveu a sertaneja no post.
Em nota, a assessoria da dupla informou que, em relação ao processo envolvendo a marca, o caso está sendo cuidado juridicamente da “melhor maneira”. Além disso, a nota informou que “historicamente, as três artistas já escreveram seus nomes”.
A assessoria explicou ainda que o motivo da alteração para “Festa das Patroas” é porque a dupla decidiu “voltar ao início”. Elas já tinham essa marca registrada desde 2015, mas a concessão foi feita em 2017.
“Para as cantoras e fãs segue carregando de 35% para o infinito“, escreveu a nota.
‘As Patroas’
Marília, Maiara e Maraisa tinham lançado o projeto “As Patroas” em outubro e saíram em uma turnê em 2022 para contar a história da amizade entre elas, que teve início quando ainda se dedicavam apenas às composições. O sonho foi interrompido após um acidente de avião causar a morte da rainha da sofrência.
O álbum concorreu a premiação do Grammy Latino como Melhor Álbum de Música Sertaneja. Na época, logo após a morte da amiga, as irmãs decidiram não ir à premiação.
O projeto também ganhou destaque internacional e estampou um telão na Times Square, em Nova Iorque.
Proibição
A Justiça da Bahia proibiu as cantoras Maiara e Maraísa e o escritório WorkShow, que cuida da carreira das cantoras sertanejas, de usar a marca “A Patroa”, seja no singular ou plural, em qualquer produto comercializado e publicidades físicas ou pela internet.
A decisão aconteceu após a cantora baiana Daisy Soares ter sido reconhecida como proprietária da marca. O juiz determinou o pagamento de uma multa no valor de R$ 100 mil em caso de descumprimento da decisão. A dupla e o escritório ganharam o prazo de 15 dias para se defender na Justiça.
Após a exposição da situação, Daisy disse que tem sido vítima de ataques na internet. Em entrevista ao g1 Bahia, na terça-feira (14), a artista relatou o que tem sofrido nos últimos dias.
“As mensagens privadas são as mais ofensivas. Tem xenofobia, me chamam de nordestina desgraçada, dizem ‘tinha que ser do Nordeste’ em um tom pejorativo, além de falarem para eu desistir desse nome e entregar a marca”, disse.
Fonte: G1 BA | Foto: Reprodução/Instagram