Ernesto Marques, presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) foi entrevistado nesta sexta-feira (6) no Jornal da Metropole no Ar
Ernesto Marques, presidente da Associação Bahiana de Imprensa (ABI), falou, nesta sexta-feira (6), sobre o novo formato do projeto “Memória da Imprensa – A História do Jornalismo Contada por Quem Viveu”, em entrevista na Rádio Metropole.
A nova versão será em formato de revista, digital e impressa, com depoimentos de jornalistas que marcaram a história da imprensa da Bahia. “Nós escolhemos 30 nomes representativos do que foi o jornalismo baiano entre finais de anos 60 até anos 90, e fizemos entrevistas em profundidade”, explica Marques.
Anteriormente, o projeto Memória da Imprensa consistia no lançamento de videodocumentários, mas a necessidade de se fazer cortes nas falas dos jornalistas para o formato de vídeo foi o que gerou a vontade de mudança.
Para Marques, a memória é o acervo mais importante que a ABI poderia ter. “São depoimentos de pessoas sobre fatos que elas viveram décadas atrás”, disse, ao explicar que os relatos podem ser distintos entre si. Ao exemplificar isso, ele relembra a história contada pelo fotojornalista Anízio Carvalho. “Ele foi escalado para cobrir a prisão de Lamarca, ele foi proibido de fotografar. Mas tem quem negue esse relato dele também”.
Depois de lançado, o projeto deve passar a integrar o Museu da Imprensa, localizado na sede da ABI, na Praça da Sé.
Fonte: Metro1 | Foto: Reprodução