Autor: Bahia Noticias | Foto: Montagem / Reprodução / Instagram
Conhecida por realizar diversas reportagens em lugares de difícil acesso e envolvida com esportes radicais, Karina Oliani tem enfrentando atualmente a rotina na linha de frente da Covid-19. Com passagens no “Fantástico”, na Globo, e nos canais “Off” e “SporTV”, a brasileira mais jovem a chegar no topo do Monte Everest é médica há 14 anos e cuida dos pacientes do Hospital de Campanha do Anhembi, em São Paulo.
Em um bate-papo com o portal UOL, Oliani relembrou que enquanto se dedicava a TV, dividia o tempo nos plantões de emergências de hospitais. Fora da rotina de combate ao novo coronavírus, ela atua no setor de transferência de pacientes graves que são levados para a UTI para realizar hemodiálise.
Agora com a Covid-19, ela não vê muitas diferenças no trabalho e na delicadeza do atendimento, mas reconhece que para as demais pessoas o período da pandemia é diferente como qualquer outro.
“Isso sempre foi muito parecido com a minha carreira médica. Trabalho em pronto-socorro, sempre trabalhei com isso. Agora, o mundo está vivendo nessa situação de urgência, em que eu trabalho, dentro da sala em que as pessoas sempre se sentem assim. Não mudou muita coisa. Para a população que está enfrentando pandemia pela primeira vez, sim”, disse ela.
Nas redes sociais, Karina tem compartilhado alguns momentos do trabalho realizado no hospital de campanha. Mesmo com o rosto marcado pelo uso prolongado da máscara, ela se mantém firme e confiante no que tem feito. “Com a cara amassada e marcada mas a alma feliz – mais uma noite, mais um dia de missão cumprida e dedicação pros meus pacientes do SUS. Às vezes a gente perde mas eu escolho focar nos ganhos e continuar a luta!”, escreveu Karina em uma publicação.
Em uma postagem feita neste sábado (23), ela voltou citar a rotina de trabalho e descreveu a felicidade de poder estar cuidando do próximo. “Mais um dia onde ganhei muito mais que perdi, feliz e grata pela oportunidade de fazer e lutar pelo o que eu acredito! Mais amor, mais solidariedade, mais compaixão, mais Dharma”, disse Karina, que também é presidente do Instituto Dharma.