Após dois anos cobrindo bocas e narizes de milhões de baianos, o artigo que se tornou peça comum de vestuário desde o início da pandemia pode deixar de ser obrigatório nas áreas abertas em todo o estado a partir do mês que vem.
Pelo menos é o que sinalizou na sexta-feira o governador Rui Costa (PT), ao indicar que, caso os números da covid continuem em ritmo de queda, em abril o uso de máscaras será exigido apenas em locais fechados, seguindo a tendência já verificada em várias parte do país e que divide opiniões sobre os riscos.
O governador, contudo, deixou claro que o relaxamento só ocorrerá se a pandemia continuar em declínio no estado.
“Nós estamos otimistas, e tomara que esse otimismo de transforme em realidade”, disse. Ainda de acordo com Rui, embora a covid tenha descido a ladeira, esse movimento entrou em marcha mais vagarosa.
“Os números continuam caindo, agora um pouco mais lentamente do que estavam antes. O número de internados também está em queda, e se continuar assim até o final do mês, podemos iniciar abril com uma série de medidas de flexibilização”, adiantou.
Apesar do otimismo com a queda de alguns indicadores da covid-19, em Vitória da Conquista a tendência é seguir a orientação do Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES-BA).
O órgão observa que ainda não estamos numa situação confortável para a flexibilização do uso de máscaras no estado.
O CES-BA defende que seja mantida na Bahia a obrigatoriedade do uso deste equipamento de proteção individual e coletiva. “A pandemia não acabou e os avanços até aqui não podem ser desperdiçados”, alerta a entidade, por meio de nota.
Em comunicado, o Conselho destaca também que é importante lembrar, ainda, que o uso de máscaras é obrigatório no país, conforme a Lei Nacional nº 14.019/2020.
Recomenda-se, fortemente, a manutenção do uso no transporte público, salas de aula, hospitais e demais unidades de saúde, salas de espera e todos os ambientes fechados, onde o risco de disseminação e contaminação é maior.
Fonte: Sudoeste Digital | Foto: Divulgação